Desde o dia 15 de maio e até ao dia 19 de maio está a decorrer a 3ª edição da Tábua + Social, uma iniciativa pensada para “dar destaque à área social, nomeadamente ao trabalho realizado pelas IPSS que asseguram várias valências como creche, jardim de infância, centros de dia, apoio domiciliário e Estruturas Residenciais para Idosos”.
António Oliveira, vice-presidente de Município de Tábua é responsável pelo pelouro da Inclusão Social e Igualdade e entende ser esta uma forma de o município “dar destaque especial a todas estas pessoas, desde dirigentes, técnicos, colaboradores que estão nestas valências, de janeiro a dezembro, muitos deles 24h por dia num trabalho de apoio social aos utentes, à comunidade tabuense e também de fora”.
Na prática, a Tábua + Social é um “reconhecimento” ao trabalho que é desenvolvido e que é considerado de “excelência”. “As IPSS estão bem organizadas, os dirigentes são voluntários na sua maioria, são pessoas dedicadas. Também os colaboradores e as condições são boas e temos, inclusive, uma Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Tábua que é uma referência na região”, sublinha o responsável.
Neste âmbito, António Oliveira também destaca a boa parceria da Segurança Social que “está por trás de todo este funcionamento, no apoio financeiro, mas também organizacional”, assim como o próprio Município de Tábua com “as suas respostas sociais”. “Só com o o trabalho em parceria é que conseguimos superar os desafios que são colocados diariamente”, verifica.
Para o responsável, este é um setor “fundamental” pelo apoio que presta, mas também pelos postos de trabalho que assegura. Em Tábua, as oito IPSS contam com cerca de 500 colaboradores, um número que “é expressivo num concelho como o de Tábua”.
A Tábua + Social reúne na sua programação um conjunto de atividades, como o encontro de boccia, caminhadas e conferências. Vai culminar com a realização, pela primeira vez, de uma Gala Social no Centro Cultural de Tábua para a qual estão convidados todos os colaboradores das IPSS. Na ocasião será feito um “reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido no concelho”.
Em causa está um “trabalho que é especial” e que se pretende que seja feito com alguma reserva e “anonimato” , com o cuidado de não expor pessoas e famílias que se encontrem numa condição social mais vulnerável.
A par do trabalho que feito pelas IPSS, António Oliveira destaca também o apoio social “bastante diversificado” que é feito pelos serviços do Município junto de crianças, idosos e pessoas com “carências comprovadas”. “O que é certo é que estamos lá”, faz notar o responsável que encara a delegação de competências para o município na área social, nomeadamente ao nível do RSI, como uma forma de aproximar o apoio social de quem dele necessita. “Agora estamos mais próximos, temos mais equipas, conhecemos a realidade o que vai permitir trabalhar preventivamente e não só reagir”, faz notar.
No domínio social, António Oliveira que é também o presidente do Conselho Local de Ação Social elogia o trabalho em parceria que “tem sido fantástico” e tem conseguido dar respostas ao nível de alimentação, roupa e até habitação. Notou que a habitação social tem sido uma lacuna sinalizada, mas que o Município pretende “resolver em breve”.