O novo estado de emergência vai decretar o fecho de vários estabelecimentos devido à necessidade do dever de recolhimento. A partir das 00h00 de sexta-feira, Portugal volta a estar confinado durante pelo menos duas semanas. Há muitas semelhanças com o que aconteceu em maio e abril, mas há também diferenças a ter em conta.
As medidas anunciadas pelo primeiro-ministro António Costa, esta quarta-feira à tarde, podem ainda sofrer alterações, uma vez que o decreto ainda não foi publicado em Diário da República.
O que vai permanecer aberto:
Educação: escolas de todos os graus de ensino (do pré-escolar à universidade) e creches.
Alimentação: feiras e mercados (venda restrita a bens alimentares), mercearias, hipermercados, supermercados, frutarias, talhos, padarias, peixarias e lotas;
Animais: hospitais, clínicas veterinárias e lojas de venda de alimentação animal;
Comércio e serviços: lojas que vendem produtos de higiene, ortopédicos e dietéticos, drogarias, lavandarias, estabelecimentos de manutenção e reparação, correios, transportes públicos, aluguer de veículos, floristas, bancos, oficinas, seguradoras, funerárias, hotéis, centros de inspeção e de exame, papelarias, quiosques, tabacarias, ferragens, cantinas e refeitórios, bombas de combustível, e os demais serviços públicos como as Finanças, a Segurança Social e o Notário (com marcação prévia);
Saúde: farmácias, hospitais, clínicas, consultórios, dentistas e óticas;
Religião: espaços estarão abertos apenas para cerimónias.
O que fecha:
Alimentação: restaurantes e similares, cafetarias e casas de chá (venda apenas em regime de takeaway ou entregas ao domicílio);
Educação: centros de explicação, escolas de línguas e escolas de condução (provas e exames podem ser realizados);
Comércio e serviços: lojas de roupa, centros comerciais (salvo lojas autorizadas, como farmácia e supermercados), sapatarias, garrafeiras e atividades e serviços similares (ver acima as exceções). A regra é tudo o que não seja considerado vendas de bens ou serviços essenciais fecha.
Desporto: ginásios, academias, pavilhões, piscinas e estádios (jogos do primeiro escalão e da Seleção continuam a decorrer sem público);
Cultura: salas de espetáculo (cinemas e teatros), circos, livrarias (permitida venda ao postigo), bibliotecas, arquivos, circos, parques de diversões e recreativos, museus e outros estabelecimentos culturais;
Os auditórios, salas de conferências e espaços semelhantes poderão estar abertos para efeitos de campanha eleitoral durante as eleições presidenciais.
Lazer: bares, discotecas, salões de dança e festa, casinos e salões de jogos;
Beleza: cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, spas e termas;
Animais: jardins zoológicos