No decorrer da Campanha “Taxa Zero ao Volante”, entre 6 e 12 de julho, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), as autoridades fiscalizaram “55.264 veículos, tendo sido registado um total de 14.341 infrações, das quais 622 relativas à condução sob o efeito do álcool”.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, as forças de segurança adiantam que, naquele período, ocorreu “um total de 2195 acidentes, de que resultaram nove vítimas mortais, 53 feridos graves e 756 feridos leves”. Já em relação ao “período homólogo” de 2020, verificaram-se “menos 92 acidentes, menos uma vítima mortal, mais sete feridos graves e mais nove feridos leves”.
A Campanha “Taxa Zero ao Volante”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021, teve como objetivo “alertar os condutores e todos os ocupantes dos veículos para os riscos da condução sob a influência do álcool”.
A divulgação desta campanha fez-se através dos meios digitais e em cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR e pela PSP em Lisboa, Bragança, Vila Real, Gouveia e Setúbal.
“Taxa Zero ao Volante” sensibilizou “365 condutores e passageiros a quem foram transmitidas as seguintes mensagens”:
“Com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente mortal duplica;
Os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves;
Conduzir sob a influência do álcool causa perturbações ao nível cognitivo e do processamento de informação, o que acarreta, entre outros efeitos, uma menor capacidade e rapidez de decisão, aumento do tempo de reação, diminuição do campo visual (visão em túnel) e descoordenação de movimentos.”
A campanha “Taxa Zero ao Volante”, implementada a nível nacional por todas as entidades envolvidas, foi “mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma responsabilidade de todos”, concluem as autoridades.