O projeto de execução do IC 6, adjudicado pela “Infraestruturas de Portugal (IP)” à empresa “Ripórtico”, depois de ter obtido o visto do Tribunal de Contas no dia 17 de maio deste ano, foi apresentado esta quinta-feira, 24 de outubro, em reunião da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.
Na apresentação técnica, foram exibidos os traçados que estão em análise para efeitos da avaliação de impacte ambiental, e que contemplam todo um conjunto de contributos feitos pelo Município de Oliveira do Hospital para o avanço deste projeto.
O projeto de execução contempla um troço de cerca de 19 quilómetros que liga o concelho de Tábua, onde atualmente termina o IC6, até ao nó de Folhadosa, no concelho de Seia, atravessando o concelho de Oliveira do Hospital. Frisando que o projeto do IC 6 ganhou uma nova maturidade e “está já inscrito como um investimento estruturante na página 151 da proposta de Orçamento do Estado, que se encontra em discussão na Assembleia da República”, o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, afirmou que finalmente estão criadas as condições para resolver este velho anseio de toda a região.
O autarca recordou também que, no passado mês de julho, os presidentes das Câmaras de Oliveira do Hospital, Seia e Tábua, reuniram com o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, para reafirmarem a necessidade de se passar rapidamente da execução do projeto para a fase de lançamento da obra, na expectativa de que em 2025 se possa lançar o concurso público internacional para a construção do IC 6.
No atravessamento do concelho de Oliveira do Hospital, o IC 6 contempla três nós de ligação: um na Freguesia de Travanca de Lagos, outro na cidade, junto à Lajeosa e, por fim, na zona industrial. Neste último nó de ligação, e em face da sua importância estratégica, já que permitirá dotar a Zona Industrial de Oliveira do Hospital de um acesso rodoviário adequado às suas necessidades, o Município de Oliveira do Hospital solicitou à “Infraestruturas de Portugal” que seja criada uma ligação viária adequada ao tráfego pesado, que permita o acesso à Zona Industrial e, por sua vez, à EN17.
Nos restantes nós, foi também salientada a importância da realização das respetivas ligações à rede existente e a construir de modo a efetivar a devida implementação do IC 6 com a rede viária existente.