As autoridades divulgaram, esta terça-feira, o balanço da campanha ‘Ao volante, o telemóvel pode esperar’, que decorreu entre os dias 15 e 21 de outubro em todo o território nacional.
Ao todo, durante os dias da campanha, foram fiscalizados presencialmente 56,6 mil veículos e pelos radares 4,6 milhões.
Ao todo foram registadas 24,5 mil infrações, das quais 687 referentes à utilização indevida do telemóvel durante a condução (675 no Continente e 12 nas regiões autónomas).
Menos acidentes e vítimas que o período homólogo
Durante o período da campanha registaram-se 2.011 acidentes, que resultaram seis vítimas mortais, 38 feridos graves e 611 feridos ligeiros. Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 1.135 acidentes, menos duas vítimas mortais, menos 12 feridos graves e menos 333 feridos leves.
As seis vítimas mortais – cinco homens e uma mulher – tinham idades compreendidas entre os 19 e os 76 anos.
Os acidentes fatais ocorreram em Castelo Branco, Guarda, Lisboa, Santarém e dois em Setúbal. Cinco foram despistes (três veículos ligeiros, uma moto e um veículo agrícola) e um consistiu numa colisão entre um carro e um comboio. Três ocorreram em estradas nacionais, um num arruamento e dois noutras vias.
Esta foi a décima de 12 campanhas de sensibilização e fiscalização planeadas no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024. Até ao final do ano irão realizar-se mais duas campanhas, uma por mês.
Estas campanhas são realizadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).