Sérgio Gaminha, ex-treinador do Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH) falou sobre a sua saída do clube após a derrota frente ao SP Covilhã e confessa-se “traído e desrespeitado” depois de três meses de trabalho.
Em declarações ao Diário As Beiras, Gaminha diz que continua sem saber porque é que “deixou de haver condições para continuar”, sendo que na semana anterior àquela partida da Liga 3, um membro da administração lhe transmitiu que “estavam satisfeitíssimos, que os resultados seriam consequência do trabalho” e que a equipa estava no “rumo certo”
“Sinto que, durante três meses, vivi uma farsa”, referiu o ex-técnico do FCOH àquele jornal, recordando que, após a derrota, ficou “perplexo com a decisão”. “Mas aceitei-a, e disse-lhes que era uma irresponsabilidade”, recorda.
A comunicação surgiu após a derrota por 3-2 em casa do líder Sporting Covilhã, num jogo em que o FCOH esteve, por duas vezes, a vencer. “Fomos despedidos quando estávamos dentro dos objetivos pedidos e com a melhor pontuação de sempre do FCOH à 7.ª jornada”, recorda o treinador.
Gaminha aponta o dedo a um conjunto de condições desfavoráveis no período em que permaneceu no clube, desde a formação do plantel, o processo de transformação do clube em SAD e a inexistência do material básico à prática desportiva, ao contrário do que tinha sido prometido. Conta que também sempre resistiu às tentativas de “ingerência” no seu trabalho, confessando ter-se “sentido, sempre, condicionado”.
Atualmente, o emblema oliveirense é treinado por Pedro Machado, que iniciou funções no início deste mês, após ter passado pelo Anadia. Leia mais aqui.