O tema dos incêndios esteve, esta manhã, em destaque no espaço de opinião na Rádio Boa Nova. Numa altura em que o país se volta a deparar com este flagelo, João Pedro Caseiro recupera este assunto, destacando o “sentimento de impotência” com que todos nos deparamos, assim como “sentimento de impunidade” porque a maioria dos focos tem origem em mão humana e “há a sensação de que ninguém é apanhado”.
De Lagares da Beira, Caseiro testemunhou a preocupação da população quando, na madrugada de segunda para terça-feira, deflagrou um incêndio perto do posto de combustível da freguesia. E numa viagem de carro passou várias vezes por várias viaturas dos bombeiros, que seguiam a caminho dos vários focos de incêndio que se encontram ativos no país.
“Creio que aquilo que mais frustra os cidadãos é um certo sentimento de impunidade”, comentou esta manhã o jovem, que encara o ato de atear um incêndio como “dos mais bárbaros e criminosos”.
Tal como tem acontecido até aqui, Caseiro admite que se continue a falar da prevenção e da vigilância, mas na sua opinião “falta algo”. “Falta conhecimento e inovação para impedir este tipo de incêndios”, defendeu, apontando para a criação de técnicas de prevenção que consigam travar este flagelo que “afeta a nossa economia” e que causa “um dano enorme”.
No mesmo espaço de opinião, Caseiro comentou também a candidatura da CDU aos órgãos municipais de Oliveira do Hospital, nomeadamente de João Dinis e Olinda Nunes à Câmara e Assembleia Municipal, respetivamente. A aposta em João Dinis não é uma surpresa para Caseiro que destaca o facto de a candidatura da CDU ser a primeira a contar com uma mulher candidata aos órgãos municipais, no caso à Assembleia Municipal.
João Caseiro louva a candidatura da CDU “porque contribuiu para o enriquecimento do debate e é mais uma opção no boletim de voto”.
O jovem está, contudo, “curioso” em conhecer o projeto autárquico da CDU e “quais a caras” com que vai contar. Recordou que nas eleições de 2021, a CDU teve “menos 400 votos para a Câmara Municipal”, “tem vindo a sofrer com algum envelhecimento quer das suas ideias, quer dos seus quadros” e “tem tido dificuldade em recrutar nova gente”.
A menos de três meses das eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, Caseiro considera que este já será “um timing apertado” para o surgimento de uma candidatura do partido CHEGA a Oliveira do Hospital”.