O deputado da Assembleia Municipal de Arganil, Luís Gomes, denunciou o deficiente funcionamento do serviço de finanças do concelho, onde o atendimento continua a ser feito por marcação prévia, mantendo-se o modelo adotado no período Covid-19.
Segundo notícia avançada pelo Diário de Coimbra, a situação foi denunciada na última Assembleia Municipal de Arganil, onde o deputado lamentou a forma “deficitária e prejudicial” de funcionamento dos serviços, que lhe foi transmitida por diversos usuários.
“É necessário fazer uma marcação prévia, definindo o assunto a tratar e depois consoante a disponibilidade dessa marcação, as pessoas tanto podem ser atendidas em dois ou três minutos como estarem uma hora a resolverem o seu assunto enquanto os restantes munícipes com marcações continuam à espera”, relatou o deputado social-democrata, considerando tratar-se de uma “má prestação do serviço para Arganil e que dá uma má imagem”. “É uma questão que para mim é preocupante e há que encontrar uma solução”, defendeu.
A situação é tão preocupante, que amiúde, “os munícipes de Arganil deslocam-se ao concelho vizinho de Góis, para resolverem parte dos seus problemas, porque aqui, têm que fazer marcação prévia e em Góis não, e logo veem resolvidos os seus problemas”, relatou.
Para o deputado, esta é uma “situação anómala e prejudicial para todos os munícipes” que, em seu entendimento, deve motivar a intervenção do executivo municipal para que “tome as medidas que entenda necessárias em termos de reclamação à entidade superior para que esta situação tenha uma resolução rápida”.
O presidente da Assembleia Municipal, António Cardoso, garantiu que vai contactar as finanças locais “para ver como as coisas se encontram”. “Se não forem tomadas as condições devidas, hierarquicamente farei outras démarches», afirmou, propondo mesmo a apresentação de uma moção caso a situação não seja resolvida. |