Três suspeitos de tráfico de estupefacientes e posse de armas proibidas nos concelhos da Covilhã e de Vila Real de Santo António vão ficar em prisão preventiva, depois de terem sido detidos pela GNR.
O Comando Territorial da GNR de Castelo Branco adianta que os detidos têm idades compreendidas entre os 26 e os 31 anos e que a operação foi levada a cabo, no domingo, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Covilhã, na sequência de uma investigação que decorria há cerca de um ano.
“Os militares da Guarda apuraram que os suspeitos atuavam de forma organizada e hierarquizada, vendendo cocaína, haxixe, MDMA [ecstasy], heroína e canábis diretamente aos consumidores”, é referido.
A GNR detalha que um dos suspeitos fornecia ainda a outros abastecedores, sendo esta uma das maiores redes de tráfico de estupefacientes da Covilhã.
“No decorrer das diligências policiais foi dado cumprimento a oito mandados de busca, três domiciliárias e cinco em veículos, que culminaram com a detenção de dois suspeitos no concelho da Covilhã e de um suspeito no concelho de Vila Real de Santo António” (respetivamente nos distritos de Castelo Branco e de Faro), acrescenta.
De acordo com a mesma informação, foram apreendidas 530 doses de haxixe, 40 doses de cocaína, 60 sementes de canábis, 20 doses de canábis, uma planta de canábis e diverso material para corte, preparação, acondicionamento e consumo de produto estupefaciente.
Além disso, também foram apreendidos dois veículos ligeiros, três armas de ar comprimido, 250 euros em numerário, 20 aparelhos eletrónicos, entre os quais diversos telemóveis, computadores portáteis, ‘tablets’ e uma televisão, sete balanças digitais, quatro armas brancas, dois bastões, diverso material para corte, preparação, acondicionamento e consumo de produto estupefaciente.
Com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, os suspeitos foram presentes ao Tribunal Judicial de Castelo Branco, onde lhes foi decretada a medida de coação de prisão preventiva, tendo sido conduzidos ao Estabelecimento Prisional de Castelo Branco.
A operação contou com o reforço do Destacamento Territorial da Covilhã, do Destacamento de Intervenção de Castelo Branco, da estrutura de Investigação Criminal do Comando Territorial de Castelo Branco e com o apoio da PSP.