São 22 as famílias que foram já adotadas por outras famílias da sociedade civil e que receberam cabazes recheados de bens essenciais no âmbito da campanha “Somos Família”, lançada no passado dia 15 de abril pela Cáritas Diocesana de Coimbra, com o objetivo de dar resposta aos inúmeros pedidos de auxílio que chegam diariamente ao Centro Comunitário de Inserção (CCI), em funcionamento na Baixa de Coimbra.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a Cáritas adianta que “Somos família” pretende angariar famílias da sociedade civil que “adotem” famílias que estão a passar por momentos difíceis e às quais deverão entregar um cabaz por mês, recheado com produtos essenciais.
O Centro Comunitário de Inserção começou por assinalar 20 famílias que totalizam 51 pessoas, incluindo crianças. Neste momento, os pedidos de ajuda têm vindo a aumentar e a lista atualizada contém já 32 famílias, num total de 87 pessoas.
As crianças das 22 famílias que receberam já os cabazes estão a elaborar desenhos para agradecer às famílias que as “adotaram”, desenhos esses que o CCI está a enviar às famílias adotivas. Para além das famílias sinalizadas, o CCI tem também entregado cabazes alimentares a outros agregados que procuram ajuda, no atendimento local.
Mensalmente a família adotiva ou pessoa que adotar uma família, poderá reunir os bens para o cabaz e fazê-los chegar ao Centro Comunitário de Inserção na Rua Direita, 101, na Baixa de Coimbra. Outra opção será combinar um local e agendar a recolha dos produtos com as técnicas do equipamento.
Com a ajuda de toda a comunidade envolvida no espírito solidário que se tem manifestado durante o surto de coronavírus, tem sido possível proporcionar algum conforto a algumas famílias que estão a passar por situações de extrema vulnerabilidade. Em nome delas, a Cáritas Diocesana de Coimbra deixa o seu profundo agradecimento.
“Ainda pode adotar uma família, entrando em contacto com o Centro Comunitário de Inserção através do telefone 239 855 840 ou email ccinsercao@caritascoimbra.pt. Receberá informação sobre os agregados familiares que precisam de ser apoiados e qual a sua tipologia para que possa escolher uma família para adotar”, refere a instituição.