No espaço de opinião Ca$h Resto Z€ro, desta sexta-feira, Vitor Neves olha para o “maldito vírus que nos assusta” e para as pessoas que, neste Natal “ vão ser capazes de confinar os comportamentos, sem confinar os corações, as emoções e claro está, a esperança”.
“A caneta parece não querer escrever. A voz parece não querer falar. O coração parece não querer bater e o cérebro parece não querer pensar e acreditar.
Chegou o Natal e o vírus ainda cá está.
O vermelho do vírus, sem vergonha, tapou o vermelho do Natal com a máscara, ironia das ironias, pode ser a nossa salvação.
O maldito vírus que nos assusta, nos infeta, nos arruína e nos mata, parece o rei do mundo, ao contrário.
Este Natal, o interior sem visitas é melhor do que cheio de reencontros. Neste Natal a casa cheia não tem graça e pode significar desgraça. Neste Natal, separados é estarmos juntos.
Este olhar pela política, pela economia e pelas pessoas, que fazemos todas as semanas, é um olhar doído, mas de esperança. De esperança nas pessoas que gostamos de olhar e que, neste Natal, vão ser capazes de confinar os comportamentos, sem confinar os corações, as emoções e claro está, a esperança.
A vacina é a nossa pica para continuar.
Para todos, o melhor Natal possível!”
“Ca$h Resto Z€ro” – Um olhar sobre a política, a economia e as pessoas.