Numa iniciativa da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e do Município de Oliveira do Hospital realizou-se, esta manhã, o laço azul humano que juntou cerca de 700 pessoas, entre crianças e adultos, no centro do Largo Ribeiro do Amaral.


Marcaram presença crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, de IPSSs do concelho, respetivos educadores de infância, professores e auxiliares, e ainda um grupo de formandos do IEFP.
A iniciativa, organizada pela CPCJ Oliveira do Hospital em parceria com a Câmara Municipal, foi o culminar das atividades desenvolvidas ao longo do mês de abril, no âmbito da campanha nacional da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens intitulada “Abril Azul em Oliveira do Hospital”, de consciencialização para a problemática dos maus tratos na infância.
A formação do Laço Azul foi precedida por uma caminhada que teve início no Campus Educativo e percorreu as principais ruas da cidade, em direção ao Largo Ribeiro do Amaral, com o objetivo de alertar a comunidade para esta temática.


A participar na iniciativa, José Francisco Rolo, presidente da Câmara Municipal, destacou a importância de “despertar consciências” para a problemática dos maus tratos na infância, apontando as redes sociais, o bullying como os principais “fatores de risco” entre as crianças e jovens. Recomendou o “diálogo” nas famílias e a vigilância cuidadosa, mas sem ser intruvida da utilização dos telemóveis por parte dos mais novos. “O diálogo é essencial e fundamental”, considerou, notando que se há tempo paras redes sociais também haverá tempo para o diálogo em família.
A integrar a nova equipa da CPCJ Oliveira do Hospital liderada por Carla Camacho, Catarina Cardoso destacou de igual modo a importância da iniciativa que, no âmbito da campanha “Abril Azul”, visa “prevenir” e alertar a comunidade para a necessidade de “estar atenta” aos sinais de maus tratos entre os mais novos. À Rádio Boa Nova, a secretária da CPCJ referiu que a estrutura está a acompanhar cerca de meia centena de casos e que “o que mais preocupa é a violência doméstica e os comportamentos desadequados nas escolas”, sendo estas as principais sinalizadoras de casos junto da CPCJ, a par da GNR.