Dando cumprimento às determinações do decreto que renovou o Estado de Emergência, em vigor desde as 00h00 do dia 3 de abril, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) têm vindo a desenvolver “uma intensa” atividade de sensibilização, vigilância e fiscalização junto da população.
Assim, até às 17h00 de ontem, foram detidas 14 pessoas por crime de desobediência, designadamente por violação da obrigação de confinamento obrigatório e por outras situações de desobediência ou resistência.
No mesmo período, dá conta o ministério tutelado por Eduardo Cabrita, foram encerrados 121 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas.
Os números divulgados este domingo juntam-se aos verificados no primeiro período de Estado de Emergência, que vigorou entre os dias 22 de março e 2 de abril, onde se registaram 108 detenções por crime de desobediência e foram encerrados 1.708 estabelecimentos comerciais. Assim, o total de detenções cifra-se em 122 e de estabelecimentos encerrados em 1.829.
Na manhã desta segunda-feira, Eduardo Cabrita, em entrevista à Rádio Renascença, referiu que, nesta altura da Páscoa, “vamos ter nas ruas 35 mil efetivos”, entre GNR, PSP e SEF nas ruas a garantir a segurança dos portugueses.
Questionado, Eduardo Cabrita afirmou terem sido 132 mil condutores fiscalizados nos pontos de fronteira com Espanha: “Nós queremos que as mercadorias circulem, isso é fundamental”, o mesmo se aplicando às pessoas que têm de se deslocar para trabalhar.
Já quanto a infeções pelo novo coronavírus, Eduardo Cabrita revelou que, acordo com os últimos números, “são exatamente 100 efetivos militares entre PSP e GNR”. Há ainda a inoperacionalidade de 630 militares e agentes devido a esta pandemia.