O presidente do Município de Oliveira do Hospital reúne hoje com a Ministra da Saúde, Marta Temido, a propósito do problema das urgências no concelho.
José Carlos Alexandrino pretender dar “um tempo” à governante para que o problema seja resolvido, assegurando que “se for preciso” será “o da frente num combate”.
A saúde dominou a última reunião da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, com o presidente da autarquia, a garantir que não deixará cair o assunto das urgências no concelho. “Não posso deixar cair o problema das urgências em Oliveira do Hospital entre as 08 e as 20h. Segunda- feira tenho uma reunião com a ministra da Saúde, às 11h00, no Ministério da Saúde”, informou Alexandrino.
Diante dos deputados, o presidente da Câmara mostrou-se indiferente relativamente ao local onde as urgências venham a funcionar. “Por mim podem fazer as urgências das 08h às 20h no Centro de Saúde, pode ser um Serviço de Atendimento Permanente como antigamente. Que façam onde eles quiserem, mas nós, Oliveira do Hospital exige, não é pede, exige lhe sejam dadas essas condições, porque não somos um concelho qualquer”, afirmou o autarca, que se mostrou descontente com a forma como a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro tem lidado com a Saúde em Oliveira do Hospital.“Também não estou para perder mais tempo com a senhora presidente da ARS do Centro porque já perdi muito e não tenho conseguido resolver os problemas. Isto demonstra claramente uma grande incapacidade de a conseguir convencer”, referiu.
Na reunião com a ministra da Saúde, José Carlos Alexandrino disse que é seu objetivo dizer à governante que “tem um tempo para resolver os problemas” e que, do mesmo modo a irá alertar de que “se for preciso” será “o da frente num combate”. A dirigir-se à Assembleia Municipal, o autarca disse que se for necessário está disponível, para “todos juntos lutarmos por aquilo que devemos”. De modo particular, José Carlos Alexandrino, mostrou-se preocupado “com as pessoas idosas, com doenças crónicas, pessoas que não têm voz e que não fazem greves”. “Já o fiz no passado e fá-lo-ei novamente, porque isso é fundamental, acredito que todos juntos somos capazes de acordar consciências”, afirmou o autarca.