As imagens com que, diariamente, o jovem Tiago Ceveira nos tem habituado e que refletem o “Meio e Gente” desta região da Beira Serra e da Serra da Estrela estão desde hoje, 7 de abril, …
… e até sábado, dia 9, entre a urbanidade da cidade de Coimbra. A exposição do jovem oliveirense integra a Mostra da Escola Superior de Educação de Coimbra patente no Dolce Vita, em Coimbra.
Imagens de hoje mas que podiam ser captadas há 50, 60 ou 70 anos são a essência da exposição “O Meio e a Gente” da autoria do jovem Tiago Cerveira que, desta forna documenta a “identidade cultural e o mundo rural” pela arte do vídeo e da fotografia. Um projeto apaixonante do jovem, que é repórter de imagem na produtora BKN e Centro TV, com sede em Oliveira do Hospital, e que não perde a oportunidade para “isolar” e “captar” momentos identitários desta região.
Através deste projeto, Tiago Cerveira, um jovem de apenas de 25 anos, traduz o gosto que tem pela interioridade e pelo lugar onde nasceu. “Se não formos nós a dar essa importância, não são os outros que vão valorizar”, referiu à Rádio Boa Nova. Um gosto pela ruralidade que Tiago Cerveira faz questão de partilhar com o mundo, em particular com recurso às redes sociais. “Aparecer uma cabaça, uma ovelha no feed das pessoas cria impacto visual e chama a atenção”, conta.
O “Meio e Gente” tem sido uma Mostra patente em alguns espaços e salas de exposição do concelho e da região. E está, desde hoje a té sábado, no Dolce Vita em Coimbra, a convite da Escola Superior de Educação de Coimbra, escola onde Tiago Cerveira tirou licenciatura em Comunicação Social. “Fiquei surpreendido e orgulhoso”, revelou à Rádio Boa Nova, apreciando sobretudo a saída das suas imagens, que são rurais e do interior, para a urbe e, em particular para um centro comercial, local de confusão e de materialismo. É como que uma fuga “do seu habitat natural”.
“O Meio e a gente” é um trabalho diário e com publicações diárias do seu autor. De Oliveira do Hospital, é por cá que Tiago Cerveira quer continuar, pelo menos enquanto houver “romantismo” e se sentir “concretizado pessoalmente”.