Ficou concluída, nesta quinta-feira,15 de abril, a requalificação do troço do IP3 entre os nós de Penacova e da Ponte da Foz do Dão, na Lagoa Azul, em Mortágua.
A obra teve início em maio de 2019, num investimento orçado em mais de 13 milhões de euros, mas os trabalhos atrasaram-se por um ano, sendo que deviam ter concluído em abril de 2020. A empreitada custou mais um milhão de euros do que o valor previsto inicialmente.
O anúncio da conclusão foi feito pela Infraestruturas de Portugal (IP), que diz que a concretização desta obra “assegura uma importante melhoria ao nível da qualidade das condições de circulação e segurança para os automobilistas que diariamente utilizam este itinerário nas suas deslocações” entre Viseu e Coimbra.
Segundo a empresa pública, esta empreitada decorreu num troço com 16,6 quilómetros e envolver a beneficiação estrutural e repavimentação integral da via, a implementação de um separador central, a instalação de iluminação nos nós de ligação, e a reposição e reforço da sinalização vertical e horizontal.
Também foi feita uma melhoria das características do traçado em planta e perfil longitudinal da estrada, a reformulação geométrica dos nós existentes, a supressão das duas últimas zonas de viragem à esquerda na via, a adequação de vias de aceleração e abrandamento, a organização dos acessos à via, o alargamento, substituição, reabilitação de obras de arte, a criação de restabelecimentos e caminhos paralelos, e a adaptação dos sistemas de drenagem superficial e profunda.
A Infraestruturas de Portugal frisa que esta empreitada constituiu como “a primeira fase do projeto geral de requalificação e duplicação do IP3, numa intervenção a executar ao longo de 75 quilómetros na mais importante via de ligação entre Coimbra e Viseu”, num investimento total de 134 milhões de euros.
A segunda fase deste empreendimento, que consiste na duplicação e requalificação do troço entre os nós de Souselas e Viseu, está nesta altura na fase de avaliação de impacte ambiental. A IP estima que a emissão da Declaração de Impacte Ambiental “venha a ocorrer no terceiro trimestre deste ano” e acredita que a primeira empreitada desta segunda fase deverá ocorrer “até ao final deste ano ou no início de 2022”.
“A requalificação e duplicação do IP3 irá promover uma forte melhoria ao nível da segurança e mobilidade para os milhares de utilizadores de diariamente circulam nesta via, constituindo-se também como um elemento potenciador de um maior desenvolvimento económico e social para as empresas e as populações da região, em particular as localizadas nos distritos de Coimbra e Viseu”, pode ler-se na nota da Infraestruturas de Portugal.
Refira-se que o Governo continuou a garantir, esta semana e pela voz do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que a requalificação do IP3 vai ficar totalmente concluída em 2024.