O lar da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD) conta, a esta altura, com um surto de Covid-19, com 15 pessoas infetadas: 11 utentes e quatro funcionários.
A informação foi confirmada esta manhã por Álvaro Herdade, presidente do Conselho de Administração da FAAD, em declarações à Rádio Boa Nova. De acordo com o responsável, o surto teve origem numa funcionária que, devido a contactos com o neto, acabou por testar positivo, “na semana passada”.
“Estávamos atentos à situação. Um dia de manhã, telefonou a dizer que estava com febre e não a deixámos vir trabalhar”, começou por explicar Álvaro Herdade.
À Rádio Boa Nova, o responsável referiu que, posteriormente, “todos os funcionários e utentes do lar foram testados”. Deste rastreio, surgiu um utente infetado, com quem a funcionária privava com mais proximidade e regularidade.
Segundo Álvaro Herdade, “passados sete dias”, fizeram nova testagem a toda a comunidade do lar, resultando em mais três funcionários e dez utentes positivos, “todos assintomáticos” e que se “encontram bem”.
“Já estávamos à espera, apesar de tomarmos todas as medidas de precaução. Agora estamos a trabalhar para que as coisas se ultrapassem”, disse.
A esta altura, nenhuma das outras valências da FAAD, creche, infantário, ATL e Hospital, regista casos positivos de Covid-19. “Temos testado todos os funcionários de 15 em 15 dias”, garantiu.
Acerca da educadora de infância que tinha testado positivo, a mesma já cumpriu os dias de isolamento e deverá “estar curada”, contudo “não entrará ao serviço sem fazer o teste”, tal como referiu Álvaro Herdade.