Nas últimas 24 horas, registaram-se mais cinco casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal, aumentando para 143 o número total de infeções. Os dados foram avançados, esta sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), com base nos novos casos confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Recorde-se que, na quinta-feira, tinham sido contabilizadas mais 19 infeções face ao último balanço.
Como explica a autoridade de saúde, e à semelhança dos dias anteriores, a “maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo”. Porém, há também registo de casos nas regiões do Norte e do Algarve.
Neste momento, a totalidade dos infetados são homens com idades compreendidas entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.
A DGS dá ainda conta de que os casos de infeção identificados “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”.
A autoridade de saúde nacional, que diz continuar “a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”, destaca ainda que a “informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”.
No âmbito das medidas de contenção da propagação da doença em território nacional, a DGS aconselha a que os casos suspeitos de infeção pelo vírus Monkeypox sejam referenciados rapidamente para observação médica – podendo os contactos assintomáticos manter as suas atividades diárias.
A autoridade de saúde pede ainda que os contactos de casos suspeitos, prováveis ou confirmados estejam atentos ao aparecimento de cefaleia, febre, calafrios, odinofagia (dor ao engolir alimentos), mal-estar, fadiga, erupção cutânea e adenomegalias. A DGS diz ainda que estas pessoas devem proceder ao isolamento e manter o distanciamento físico até à resolução das lesões (queda das crostas).
“Em caso de necessidade de se deslocar a uma unidade de saúde, o doente deverá utilizar máscara facial e cobrir as lesões, o mais possível, com vestuário”, aconselha ainda a autoridade de saúde.
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