O Comandante Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Elísio Oliveira, fez esta quarta-feira um balanço do incêndio que lavra desde a madrugada de dia 6 de agosto na Covilhã indicando que, no decorrer da tarde, os operacionais tudo farão para manter o fogo em fase de rescaldo, evitando possíveis reativações.
De acordo com o comandante, as “condições meteorológicas não são favoráveis”, e deverão agravar-se ao longo das próximas horas. Elísio Oliveira alerta que a partir das 18 horas haverá uma rotação do vento, o que é motivo de preocupação.
O triângulo que mais gera alerta é entre o Sameiro, Vale da Amoreira e Manteigas, sendo que Elísio Oliveira não descarta a possibilidade de projeções que ponham casas dispersas em risco ou que o fogo alastre a outros concelhos.
“Neste momento não estão em risco”, indicou ressalvando, no entanto, que ao longo da tarde isto poderá mudar e que as equipas estão a ter em conta todos os cenários possíveis.
No terreno estão 1164 operacionais apoiados por 360 veículos e sete meios aéreos, apesar destes últimos, salvaguardou o comandante, não estarem em permanência no terreno uma vez que necessitam de reabastecer e de descanso dos operacionais que os operam.
Elísio Oliveira apontou que tudo estão a fazer para evitar “correr atrás do incêndio”, prevenindo e evitando qualquer avanço causado por uma reativação ou projeção.