Decorre este sábado (13), no concelho de Oliveira do Hospital, o Festival das Sopas e das Caçoilas. Como o próprio nome indica, as caçoilas são a novidade da edição deste ano. No loteamento Engenheiro Agostinho Vaz Pato, junto ao Polidesportivo, em Santa Ovaia, não faltarão sopas, caçoilas e animação.
“Decidimos diversificar, abrir para outro tipo de degustação”, referiu Bruno Amado à Rádio Boa Nova. Segundo o presidente da União de Freguesias de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira, com a integração de caçoilas, o objetivo é “criar uma dinâmica diferente”.
A organização decidiu “reduzir na quantidade” mas “apostar na qualidade”. À disposição dos visitantes estarão 21 sopas, confecionadas sobretudo por “restaurantes, coletividades de e fora da freguesia e pessoas a título individual”.
Naquele que é um dos maiores eventos da União de Freguesias, a autarquia espera receber mil visitantes. Foram, por isso, preparados mil kits, cada um com o custo de 5 euros, que dispõe de uma tigela, uma colher, guardanapo e pão”. Contempla ainda três senhas para provar três sopas. Se quiser, o visitante poderá depois adquirir mais senhas por um “preço mais reduzido”.
Segundo Bruno Amado, a Junta de Freguesia “dá uma ajuda financeira” para quem queira apresentar uma sopa.
O recinto do festival abre às 18h00 e no decorrer do evento haverá “dois momentos de degustação”. “Decidimos assim para não existirem contratempos e para que toda a gente possa comer uma sopa”, explica o autarca, dando conta de que “há dois anos as sopas esgotaram em 30 minutos”.
Organização oferece uma árvore a casa visitante
Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira foi uma das Uniões de Freguesias mais afetada no incêndio de agosto. Assim, a organização decidiu contribuir para a regeneração do território.
De acordo com Bruno Amado, a cada visitante será oferecida uma árvore, neste caso um carvalho.
À Rádio Boa Nova, o autarca adiantou que o último fogo destruiu “70 por cento” da área da União de Freguesias. Ainda assim, e comparando com a tragédia de 2017, o autarca ressalva que, desta vez, “não houve fatalidades felizmente”.