Rui Andrade é o novo presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tábua (AHBVT), depois de Mário Loureiro ocupar o cargo por 20 anos. Na cerimónia da tomada de posse, afirmou que “é uma honra e um privilégio ser o oitavo presidente da Associação”, fundada em 1935. “É de olhos postos na história que hoje sentimos o dever de prosseguir com vontade, ousadia e esperança o nosso caminho”, sublinhou, com sentimento de “gratidão e reconhecimento” para com os fundadores.
Perante os sócios, Rui Andrade assumiu que não foi “por vaidade” que se candidatou para decidir os destinos da Associação, mas sim porque lidera “uma equipa com provas dadas no associativismo e em empresas”. “É um projeto credível, com jovens e pessoas capazes de fazer acontecer. Tudo faremos para merecer a confiança. É uma honra liderar uma equipa de tão ilustres personalidades”, afirmou.
A “agradecer publicamente” à direção cessante, assim com ao comandante Diogo Simões pelo “trabalho e dedicação a esta nobre causa”, o novo presidente deixou claro que precisa “do contributo de todos”. “Um vencedor nunca desiste e um desistente nunca vence”, afirmou, garantindo que não faltará “coragem” aos novos órgãos sociais para enfrentar os desafios que possam surgir.
Segundo Rui Andrade, os objetivos para o mandato 2022-2025 passam por “promover a abertura dos bombeiros à população, atualizar os ficheiros dos sócios, rever os estatutos da Associação, potenciar melhores relações entre direção e comando, assim como auscultar os funcionários para ouvir anseios”. É também desejo do novo presidente “propor ao executivo municipal um regulamento de apoio ao voluntariado, através de benefícios municipais como redução e isenção de taxas e impostos municipais”. Os novos órgãos pretendem igualmente “elaborar candidaturas e apoios municipais, nacionais e comunitários para reformular as instalações, adquirir veículos e equipamentos”. O plano passa ainda por “adquirir um terreno para construir um novo, moderno e adequado edifício para o centro de exames de Tábua”. Por fim, e não menos importante, a nova direção pretende “realizar uma análise financeira e definir uma estratégia de gestão”.
Por sua vez, João Canotilho Lage, eleito presidente da Assembleia Geral, realçou que “nada se constrói sozinho” e, por isso, os novos órgãos sociais estarão unidos para fazer “mais e melhor” pela Associação Humanitária. “Escolhemos pessoas que querem fazer o bem”, sublinhou.
Da parte da Câmara Municipal, ficou a garantia de que estará disponível para ajudar no que for necessário. “Podem contar com o Município, independentemente dos desafios que surgirem”, frisou Ricardo Cruz. O autarca destacou o “compromisso sério e honrado” dos novos órgãos na liderança da Associação que tem um “papel preponderante” na sociedade.