João Paulo Gomes, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, revelou esta segunda-feira, na reunião do Infarmed, que a variante britância já representa cerca de 48% do número de casos ativos do país e alerta que esse número pode “subir exponencialmente” caso o desconfinamento seja apressado.
Esta variante, que já foi detetada em 87 países desde dezembro, apresenta uma tendência de domínio “do cenário epidemiológico dos países” onde entra, afirmou o especialista.
Os especialistas estimavam, no entanto, que 65% dos casos da covid-19 em Portugal fossem causados diretamente por esta variante, mas, “graças ao confinamento rígido”, esses números, neste momento, não ultrapassam os 48%.
Alerta, no entanto, que esta variante “não vai desaparecer” e apela a um desconfinamento cauteloso para que não haja um crescimento forte desta variante.
Portugal manteve apenas os quatro casos já existentes da variante sul-africana.
João Paulo Gomes confirmou ainda a identificação de sete novos casos da variante brasileira. Apesar de se tratarem de sete casos, o especialista afirma que estes sete casos estão contidos e pertencem a duas famílias que tiveram contactos próximos. Ou seja, pertencem à mesma cadeia de transmissão.
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