Os parceiros que constituem a Rede Social de Oliveira do Hospital reuniram num Fórum de Planeamento Participativo com o objetivo de apoiar a realização do Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Social local, documentos que se encontram em fase de revisão.
Com a realização deste Fórum de Planeamento Participativo, o núcleo executivo da Rede Social concelhia pretendeu também tornar os instrumentos de planeamento concelhio o mais partilhados e participados possível, com a participação e envolvimento de todos os parceiros da Rede Social.
Nesse sentido foram dinamizados três encontros descentralizados para auscultação de todos os atores com intervenção na área social, que decorreram no Centro Cultural Dr. Vasco de Campos, em Avô; no Centro de Recreio e Convívio de Alvoco das Várzeas; e na Biblioteca Ludoteca de Lagares da Beira, com envolvimento das instituições das respetivas localidades.
Segundo comunicado enviado à Rádio Boa Nova, as três sessões amplamente participadas visaram o diagnóstico participado das problemáticas concelhias e apresentação de contributos e propostas para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Social, sendo que na última o grupo participante foi reforçado com elementos de entidades externas relacionadas com as áreas específicas em discussão.
Foram identificadas seis áreas prioritárias: envelhecimento; saúde; emprego; educação/ empowerment; novas formas de pobreza/habitação; isolamento/despovoamento/mobilidade, relativamente às quais os membros presentes, divididos em grupos, apontaram ações para a sua resolução que agora serão analisadas pelo núcleo executivo da Rede Social e em sede do Conselho Local de Ação Social de Oliveira do Hospital.
O vereador da Ação Social, José Francisco Rolo, defendeu que “após os incêndios de outubro de 2017, era imperioso rever o diagnóstico social do concelho. Após estes encontros, assinalamos que possuímos uma rede social espontânea e criativa, muito participativa e alinhada com os desafios que se colocam no setor social: a demografia, a deficiência, o envelhecimento, as novas formas de pobreza, e a necessidade de inovação social em toda a linha, com prioridades de intervenção bem definidas e desenvolvidas em rede”.