Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a concelhia do Partido Socialista de Oliveira do Hospital congratula-se com a desagregação das freguesias de Ervedal da Beira e Vila Franca da Beira que, desde a reforma administrativa de 2013 faziam parte da mesma União de Freguesias. Sublinha que se repõe assim “aquela que é a vontade das populações, através dos seus eleitos, que em todos os órgãos autárquicos, aprovaram por maioria esta desagregação”.
Nesta nota, os responsáveis locais do PS relembram que “em 2013, na altura do governo PSD/CDS, a chamada “lei Relvas” foi amplamente contestada”, sublinhando que a mesma previa “muitas mais agregações de Freguesias”, assinalando que “algumas ainda se conseguiram evitar”. Na altura, foram cinco “as agregações impostas às nossas populações”: Ervedal e Vila Franca da Beira (agora desagregada), Lagos da Beira e Lajeosa, Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços, Penalva de Alva e São Sebastião da Feira e Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira.
“Desde a primeira hora, o então Presidente da Câmara Municipal, José Carlos Alexandrino, o então Presidente da Freguesia de Ervedal, Carlos Maia e as populações de Ervedal e Vila Franca uniram-se para em vários locais e vários momentos lutarem contra esta imposição”, aponta o órgão liderado por Daniel Dinis Costa. “Desde a primeira hora, o PSOH esteve na linha da frente do combate contra esta agregação imposta”, diz. Recordamos que, na altura, estas freguesias eram lideradas por Carlos Maia, atualmente presidente da UF, e João Dinis, que era presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira eleito pela CDU, e que recentemente saudou esta conquista como um “avanço muito positivo”.
“Importa também destacar que, logo que foi aprovada, pelo Governo Socialista, em 2021, a lei que permitiu a revogação e a oportunidade de reposição de Freguesias, os eleitos da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, através do Executivo presidido por Carlos Maia, e da Assembleia de Freguesia presidida por Rui Pedro Loureiro, propuseram a sua desagregação, que a Câmara Municipal, liderada por José Francisco Rolo e a Assembleia Municipal, presidida por José Carlos Alexandrino, aprovaram por unanimidade, unindo assim todos os eleitos, todos os partidos, na reposição da vontade das populações que representam”, assinalam.
Os socialistas reafirmam “o compromisso e a garantia de que continuará sempre a defender os interesses das suas populações, colocando sempre os interesses do Nosso concelho e das Nossas Freguesias, acima dos interesses partidários”.