A Proteção Civil não vai poder contar com o reforço de 20 helicópteros e aviões a partir desta quarta-feira, no dia em que aumenta o nível do risco de incêndios e de prontidão…
… do dispositivo de combate a fogos. Um dos concorrentes preteridos no concurso de meios aéreos, lançado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) em março, interpôs um recurso judicial com efeitos suspensivos contra os vencedores no Tribunal Administrativo de Lisboa.
O Ministério da Defesa garantiu que a FAP contestou os “vários processos dentro dos prazos previstos” para que possa ter as aeronaves ao serviço “com a brevidade possível”. O Governo reconhece a situação e assegura que “tomará as medidas ao seu alcance para que haja meios suficientes e prontos para atuar”.
Em causa estão 12 hélis médios, quatro hélis ligeiros, dois aviões anfíbios e ainda outros dois aviões pesados. No total, com os 14 meios bianuais contratados em 2018 e ainda um meio próprio da FAP, a Proteção Civil teria de ter esta quarta-feira disponíveis 38 meios. Mas só terá 15. Além dos 20, os outros três em falta são os helicópteros B3 do Estado, que também estão no chão há um mês após outra providência cautelar.
Mesmo sem esta nova contenda judicial, o Governo não iria conseguir ter tais aeronaves a tempo e horas, já que deixou derrapar os prazos de adjudicação e os contratos ainda nem sequer foram assinados, revelam as empresas
jn.pt