Está oficialmente aberta a época balnear no concelho de Oliveira do Hospital. Até 31 de agosto, o convite é para que os turistas visitem as praias fluviais de Alvoco das Várzeas, Avô, S. Sebastião da Feira e S. Gião que reúnem “ótimas condições” para uso balnear.
Na cerimónia do hastear da Bandeira “Praia Acessível”, que decorreu esta segunda-feira nas quatro praias, José Francisco Rolo deu conta do “trabalho que foi feito em parceria com as Juntas de Freguesia, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com os Serviços do Ambiente da Câmara Municipal”. O presidente do Município garante que “todas as praias fluviais estão em condições para serem desfrutadas pelos banhistas e pelos turistas”, destacando “a qualidade” das suas águas.
“Há controlo da qualidade da água, são praias vigiadas com nadadores-salvadores para dar sentimento de segurança e são praias convidativas para o convívio das famílias e para a vinda de grupos”, sublinhou.
No caso particular de Alvoco das Várzeas, José Francisco Rolo destacou “os percursos pedestres e o Espaço de Cowork”.
A esta altura, o convite é para que “descubram o concelho de Oliveira do Hospital através das praias fluviais, seja do Vale do Alva ou do Vale de Alvoco”. “Que desfrutem do património natural, mas também do património, edificado, arquitetónico e histórico”, disse, enaltecendo ainda o “trabalho de ligação com operadores turísticos” no alojamento e na restauração.
Ausência de Bandeira Azul não retira qualidade à água
A praia fluvial de Alvoco das Várzeas volta a não conseguir o galardão de Bandeira Azul. No entanto, não é sinónimo de má qualidade da água. Pelo contrário. “Os responsáveis da APA dizem que estas águas são ótimas para uso balnear”, sublinhou José Francisco Rolo.
O autarca explicou que “a distinção da Bandeira Azul tem a ver com um conjunto de recolhas de água por um prolongado período de tempo” e com “excelentes condições de água, esse galardão é exibido”.
“Durante muito tempo, quando foi exibido esse galardão da Bandeira Azul, não lhe foi dado o devido valor. Quando se arriou a bandeira, de repente começou-se a dar valor”, lamentou o presidente. Ainda assim, o edil não esconde o desejo de reconquistar a distinção. “É um trabalho que temos que fazer. Um processo de recolha durante um longo período de tempo e remetê-la para a APA para que possa reconhecer esta água como Bandeira Azul. É esse o caminho”, afirmou.
De acordo com José Francisco Rolo, é “trabalho das Juntas de Freguesia, Município, APA e da Águas Públicas da Serra da Estrela ir verificando eventuais focos de poluição”.