Os sinais de poluição nos rios Seia e Cobral, no concelho de Oliveira do Hospital, na semana anterior à Páscoa, levaram o Município a fazer uma participação à Guarda do Ambiente da GNR da Lousã.
Quanto ao foco de poluição, Alexandrino admite que “não há verdade absoluta”. “Não dizemos que foi uma fábrica ou outro tipo qualquer de poluição. Reagimos e vamos ver o que é que dá, até porque as coimas são muito pesadas, as mínimas vão de 10 mil a 17 mil Euros”, referiu. “No rio Cobral sabemos que (a poluição) pode ser dos laticínios, mas no rio Seia, não”, sublinhou ainda o presidente do Município oliveirense.
José Carlos Alexandrino falou, assim, na última reunião pública do executivo municipal, em resposta à intervenção do vereador do PSD, João Paulo Pombo Albuquerque, que condenou os atos de poluição “em pleno século XXI”, por parte de empresas que “têm mostrado riqueza, são boas e lucrativas”.
Na mesma reunião de trabalho, o presidente do Município oliveirense mostrou-se igualmente preocupado com as descargas de resíduos em “locais de beleza única”, como aconteceu na freguesia da Bobadela, onde foi feito um depósito de amianto, tendo agora a Câmara Municipal de pagar “três mil Euros para o retirar”.
“Isto é uma questão de consciência”, vincou José Carlos Alexandrino, aludindo também ao depósito de 30 pneus na localidade do Senhor das Almas, na freguesia de Nogueira do Cravo e de uma outra situação na freguesia de Seixo da Beira, tendo nesta última sido possível identificar os infratores, por no local ter ficado um documento identificativo.
Foto Poluição: Luís Moreira