Site icon Rádio Boa Nova

Poluição nos rios Seia e Cobral está a ser investigada pela Guarda do Ambiente da GNR da Lousã

Os sinais de poluição nos rios Seia e Cobral, no concelho de Oliveira do Hospital, na semana anterior à Páscoa, levaram o Município a fazer uma participação à Guarda do Ambiente da GNR da Lousã.

A informação foi avançada pelo presidente José Carlos Alexandrino, que disse ter sido alertado para o problema pelo autarca de Ervedal e Vila Franca da Beira, Carlos Maia. “Mandei, através do gabinete da Proteção Civil e do Ambiente, fazer um relatório para averiguar de onde vinha a poluição”, referiu o autarca oliveirense, notando que as descargas “são muito mais no Rio Cobral e vêm do concelho de Seia”.

Quanto ao foco de poluição, Alexandrino admite que “não há verdade absoluta”. “Não dizemos que foi uma fábrica ou outro tipo qualquer de poluição. Reagimos e vamos ver o que é que dá, até porque as coimas são muito pesadas, as mínimas vão de 10 mil a 17 mil Euros”, referiu. “No rio Cobral sabemos que (a poluição) pode ser dos laticínios, mas no rio Seia, não”, sublinhou ainda o presidente do Município oliveirense.

José Carlos Alexandrino falou, assim, na última reunião pública do executivo municipal, em resposta à intervenção do vereador do PSD, João Paulo Pombo Albuquerque, que condenou os atos de poluição “em pleno século XXI”, por parte de empresas que “têm mostrado riqueza, são boas e lucrativas”.


Na mesma reunião de trabalho, o presidente do Município oliveirense mostrou-se igualmente preocupado com as descargas de resíduos em “locais de beleza única”, como aconteceu na freguesia da Bobadela, onde foi feito um depósito de amianto, tendo agora a Câmara Municipal de pagar “três mil Euros para o retirar”.

“Isto é uma questão de consciência”, vincou José Carlos Alexandrino, aludindo também ao depósito de 30 pneus na localidade do Senhor das Almas, na freguesia de Nogueira do Cravo e de uma outra situação na freguesia de Seixo da Beira, tendo nesta última sido possível identificar os infratores, por no local ter ficado um documento identificativo.

Foto Poluição: Luís Moreira

Notícia relacionada>>>

Exit mobile version