O Plano Operacional Distrital de Coimbra de combate a incêndios está “aprovado e homologado desde 15 de maio”, mantendo no período mais crítico de fogos um dispositivo semelhante ao dos dois últimos anos.
Segundo Carlos Luís Tavares, comandante operacional distrital, o documento foi recentemente apresentado aos presidentes de Câmara do distrito.
O Plano foi divulgado aos agentes de Proteção Civil e apresentado ao Centro de Coordenação Operacional Distrital, organismo que faz a articulação entre diversas entidades durante situações de catástrofe e no qual estão representados, entre outras entidades, a PSP, a GNR, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e o Instituto Nacional de Emergência Médica.
Sobre o documento, Carlos Luís Tavares destacou um “reforço de meios” de combate a incêndios em maio (que duplicaram face ao ano anterior), junho e outubro.
No período mais crítico de incêndios, durante o verão, o dispositivo mantém-se idêntico a 2016 e 2017, com 289 bombeiros, 62 veículos e 125 sapadores florestais, três helicópteros ligeiros e 19 postos de vigia.
“O dispositivo mantém-se porque já estava maximizado”, justificou Carlos Luís Tavares.
A Diretiva Operacional Nacional, que define o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais, indica que os planos operacionais distritais deveriam ser publicamente apresentados até 14 de maio, o que aconteceu apenas em Leiria, não havendo na altura uma data anunciada na maioria dos distritos.
“Até 14 de maio deve realizar-se em cada distrito uma sessão pública de apresentação do plano operacional distrital”, da responsabilidade do respetivo comandante, e “nestas sessões serão convidadas todas as entidades que concorrem para a defesa da floresta contra incêndios e os órgãos de comunicação social”, refere o documento.
Depois dessa data, foram divulgados já vários planos distritais de combate aos fogos, embora nem todos tenham sido apresentados em sessões públicas como determinado na diretiva.
Com: Lusa