Foram colocados 100 alunos na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) na 2ª fase de Acesso ao Ensino Superior, que representa uma taxa de ocupação de 94%.
Segundo o portal da Direção-Geral de Ensino Superior, no curso de Contabilidade e Administração ingressaram 23 alunos. Em Engenharia Informática foram colocados 15. Nas licenciaturas de Gestão e Marketing foram admitidos 25 estudantes, em cada. Em Gestão de Bioindústrias entraram três e em Gestão do Território nove.
Para Vera Cunha, presidente da ESTGOH, “os resultados são, uma vez mais, bastante positivos”. Em declarações à Rádio Boa Nova, a responsável explica que “aparecerem 100 alunos na 2ª fase quando aparentemente as escolas enchem na 1ª fase”, deve-se não facto de “o número de alunos que se matricula não corresponder a 100%, contrariamente àquilo que se pensa”. “Aquilo que acontece na 2ª fase, é que os alunos que não se matricularam e aqueles que foram recolocados são substituídos. Neste processo de substituição, voltamos a encher o mesmo número de vagas que completamos na 1ª fase”. Há um processo de recolocação. Assim que sai [um aluno colocado], automaticamente liberta a vaga”, justificou.
Assim, Vera Cunha congratula-se com os números, uma vez que “sobraram 14 vagas do total de 190 que foram colocadas a concurso” e a escola volta a apresentar uma taxa de ocupação de 94%.
Os resultados voltam a comprovar que os cursos de Contabilidade e Administração, Engenharia Informática, Gestão e Marketing são “o ponto forte da ESTGOH”.
Por outro lado, Gestão de Bioindústrias e Gestão do Território, que dispõem de vagas para a próxima fase, apresentam uma menor adesão. No entender de Vera Cunha, a baixa colocação em Gestão do Território prende-se com a recente reformulação do curso. “Entre a data em que é aprovado pela Agência Nacional de Acreditação e a data em que é posta a concurso, o espaço de tempo é muito curto. Não chega a haver divulgação do curso e a procura não corre tão bem”, explicou, realçando que “ainda assim as colocações aumentaram nesta 2ª fase”. Relativamente a Gestão de Bioindústrias, “que já tem cinco anos”, está sob proposta de avaliação para que seja possível alterar a “designação e algumas disciplinas”.
No que diz respeito ao alojamento, a direção da escola, que tem vindo a apoiar a comunidade estudantil, releva que não há escassez e “está tudo a correr bem”. Aliás, a taxa de alojamento tem de ser elevada também para fazer face ao elevado número de colocações em mestrados e CTeSP que preencheram “a totalidade das vagas”.
Quanto ao contrato de financiamento assinado recentemente entre o Politécnico de Coimbra e o Governo para a construção de uma residência de estudantes em Oliveira do Hospital com 100 camas, Vera Cunha aguarda que “as entidades superiores à ESTGOH deliberem no sentido de se iniciarem as obras”. Avançou que o contrato conseguido através do PRR “implica a reabilitação de um edifício” já existente.