O concelho de Oliveira do Hospital continua a integrar a lista de risco divulgada, esta tarde, pelo Conselho de Ministros, por apresentar uma taxa de incidência de mais de 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. Por sua vez, Arganil continua retido no desconfinamento devido ao surgimento de vários casos nos últimos 14 dias.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou, ao início desta tarde, a atualização que foi feita em sede de Conselho de Ministros, ao plano de desconfinamento. A maioria dos concelhos mantém-se a desconfinar.
Dos 278 concelhos do país, “274” vão seguir com o plano de desconfinamento, mas há alterações. Há “dois concelhos que recuam, dois que não avançam e Resende que avança” para a 4.ª e última fase do desconfinamento”.
Odemira e Montalegre recuam, Arganil e Lamego não avançam e vão continuar na 3.ª fase do plano de desconfinamento.
Em alerta passam a estar dez concelhos, dos quais cinco novos e outros cinco que se mantêm, são eles: Albufeira, Castelo de Paiva, Fafe, Golegã, Lagoa, Oliveira do Hospital, Santa Comba Dão, Tavira, Vila do Bispo, e Vila Nova de Paiva.
“O facto de termos o R acima de 1 deve significar um sinal de alerta”
A governante começou por apontar, na declaração ao país, que estamos num nível de “crescimento” da pandemia e, por isso, “precisamos de olhar com atenção para esta evolução e para a forma como este aumento se coloca no território”.
“Quando praticamente todos os concelhos do país estão no nível de desconfinamento significativa significa que a situação é positiva, é controlada, mas o facto de termos o R acima de 1 deve significar um sinal de alerta. Estando com o R acima de 1 é o momento de olharmos para o aumento do risco de transmissão e tomarmos as medidas que precisamos de tomar de cautela e de reforço de testagem nos locais com valores mais elevados”.
Veja ou reveja o briefing de Conselho de Ministros