O concelho de Oliveira do Hospital regista, esta terça-feira, 242 casos ativos de Covid-19. Desde a passada sexta-feira, surgiram 93 novos casos, 58 pessoas recuperaram e três perderam a vida.
Os números foram avançados por José Carlos Alexandrino, presidente do Município oliveirense, ao início desta tarde. Segundo o autarca, a esta altura, estão internadas oito pessoas. O concelho de Oliveira do Hospital acumula, desde o início da pandemia, 914 casos, dos quais 653 recuperaram, 242 estão ativos e 19 não resistiram à doença.
De acordo com gráfico apresentado por José Carlos Alexandrino, a freguesia de Alvoco das Várzeas é a única do concelho que não regista, atualmente, casos de infeção ativos. A freguesia de Lagares da Beira continua a ser a que causa mais preocupação, contando com 47 casos identificados. Os 242 casos ativos no concelho oliveirense distribuem-se da seguinte forma: Aldeia das Dez (3), Avô (27), Bobadela (7), Lourosa (11), Lagares da Beira (47), Meruge (5), Nogueira do Cravo (14), S. Gião (3), Seixo da Beira (17), Travanca de Lagos (5), UF Ervedal e Vila Franca da Beira (10), UF Lagos da Beira e Lajeosa (10), UF Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira (7), UF Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços (46) e UF Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira (10). Há ainda 20 casos com freguesia por identificar.
Perante estes dados, o autarca constata um “aumento brutal de casos”, números que a seu ver são “dramáticos”.
“É preciso refletir sobre estes números. São números dramáticos. Nunca corremos tantos riscos em Oliveira do Hospital como corremos hoje. Atravessamos a fase mais difícil no concelho”.
No habitual vídeo onde faz um ponto de situação da evolução da pandemia no concelho, José Carlos Alexandrino agradece à “estrutura” que esteve na organização das eleições que decorreram no passado domingo, entre proteção civil municipal, juntas de freguesia e elementos das mesas de voto. Por outro lado, lamenta que os oliveirenses tenham “aproveitado” o dia eleitoral para fazerem “ajuntamentos em superfícies comerciais”, como se observou, em concreto, numa das superfícies da cidade. O autarca dá conta ainda de várias denúncias, nomeadamente “de pessoas que deviam estar em confinamento, mas que se encontravam na rua”.
“Apelo ao sentido de responsabilidade. Temos todos obrigação de defender a vida das outras pessoas. O valor da vida é supremo”, concluiu o autarca.