O movimento cívico independente “Vamos Salvar o Açude da Ribeira” enviou, no passado dia 12 de janeiro, uma Carta Aberta intitulada “Em Defesa do Açude da Ribeira” para o Ministro do Ambiente, Ministra da Coesão Territorial e para o Presidente do Município de Oliveira do Hospital “com o objetivo de obter uma resposta a uma série de questões”.
Segundo comunicado enviado à Rádio Boa Nova, na carta, o movimento questiona: “Como é possível que todas as entidades públicas tenham aprovado um projeto quando as condicionantes, apresentadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta, não podiam ser cumpridas?”; “Como se justifica que um projeto apoiado pela União Europeia através do fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no valor de 375.321.12 €, com um custo elegível próximo de meio milhão de euros, não cumpra com as diretivas emanadas da União Europeia para as questões relacionadas com o Ambiente?”; “Como é que uma obra que se anuncia para promover a conservação, proteção e promoção do património atente contra o próprio património natural?” e “Como é que se pode entender que uma obra a ser edificada dentro da Rede Natura 2000 só seja inspecionada pelos organismos do estado que a aprovaram, no final da sua conclusão?”
O movimento defende que “a estrutura edificada sobre a envolvente o Açude da Ribeira atenta contra o património paisagístico daquela zona e não cumpre com as condicionantes previstas para que ali fosse colocada”. Assim, solicita “que haja a sensibilidade necessária” para ter em conta o que tem “aduzido a este caso, por forma a respeitar e preservar a beleza e as características naturais deste Açude da Ribeira e sua envolvente”.
O movimento cívico independente “Vamos Salvar o Açude da Ribeira” refere ainda que, neste momento, também está a recolher assinaturas através de uma Petição Pública (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT114341).