O Góis Moto Clube organiza, em agosto, um conjunto de atividades culturais para comemorar e assinalar a concentração internacional de motos, que todos os anos acontece na vila, mas devido à pandemia não se concretiza.
“Góis Moto Village, um evento que pretende comemorar e assinalar a concentração de Góis, dando um especial relevo à cultura motociclista dos milhares de entusiastas que “teimam” em nos visitar”, assume a organização num comunicado.
Isto, porque, explica, tendo em conta a pandemia o Góis Moto Clube está “impedido de realizar a habitual concentração internacional de motos no último fim de semana de agosto” e, por isso, “decidiu não baixar os braços e reinventar-se, criando um novo conceito de complemento ao certame”.
“O início das atividades está previsto para o primeiro fim de semana de agosto, com a exposição de fotografia Ponto de Fuga, de Tiago Miranda e textos de Ricardo Marques, que retrata a diversidade e a redesenha o imaginário do motard do nosso País, por vezes tão mal falado, pouco compreendido e quase nunca documentado”, justifica.
Além da exposição, durante o mês de agosto, o Góis Moto Village que é “dedicado aos filmes, destinado aos amantes das duas rodas e do cinema”, vai “reunir construtores e customizadores de motos, pilotos, artistas, realizadores e atores, que são protagonistas de filmes cuja temática é o universo motociclista”.
O documento anuncia ainda que, no dia 13 de agosto, será “assinado um protocolo de geminação entre o Clube Motard de Chaves, o Góis Moto Clube e o Moto Clube de Faro, com o objetivo de criar relações que permitam estabelecer laços de cooperação com o mote da EN2” (Estrada Nacional 2).
No programa de atividades, “estão ainda previstas conferências sobre diversos assuntos de interesse aos apaixonados pelas duas rodas e por Góis” como ‘workshops’ de “segurança rodoviária” e exposições de motos e de fotografia, “em locais simbólicos” da vila.
O Góis Moto Clube tem também previsto um “passeio de Vespas e a tradicional feira de artigos direcionados aos motociclistas”, tudo isto, “dentro dos parâmetros exigidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”, sublinha.