Foi assinado esta segunda-feira (24), em Tondela, o auto de consignação da Empreitada IP3 Santa Comba Dão-Viseu, na presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
O melhoramento do IP3 entre Viseu e Coimbra, em perfil de autoestrada, incluindo a duplicação da via entre Santa Comba Dão e Viseu, obra agora consignada pela Infraestruturas de Portugal, S.A. à Ferrovial é uma antiga aspiração das populações e dos utilizadores desta estrada que regista um nível de sinistralidade elevado, seja em número de acidentes, seja em vítimas mortais a lamentar.
O IP3, em particular no troço Coimbra-Viseu, corresponde a um corredor de elevada procura com níveis de tráfego muito intenso, agravado pela orografia e pela elevada percentagem de veículos pesados que ali transitam.
Segundo o Primeiro-Ministro, o objetivo da intervenção é “aumentar a capacidade e melhorar o traçado deste troço, e a segurança rodoviária, permitindo que a via passe a ter perfil de autoestrada em grande parte do percurso e também vias de aceleração e abrandamento regulamentares nos nós de ligação”.
Luís Montenegro garantiu o “compromisso inabalável” de transformar o IP3 numa autoestrada “de uma ponta até à outra”, nos cerca de 80 quilómetros entre Coimbra e Viseu. A viagem deve encurtar em 22 minutos.
“Consignar, como sabemos, significa que a obra vai para o terreno”, disse o presidente do conselho de administração da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz.
A obra, orçamentada em cerca de 103 milhões de euros, foi adjudicada à Ferrovial, com um prazo de execução de 870 dias. A duplicação do IP3 entre Santa Comba e Viseu integra o conjunto de intervenções rodoviárias prioritárias contemplado na Resolução do Conselho de Ministros 69/2025 de 20 de março. Até ao final de junho, a IP deverá apresentar o cronograma de ações, concursos e obras necessárias para garantir uma ligação rodoviária em traçado duplo (duas vias para cada lado) entre Souselas e Santa Comba Dão.