Com todo o continente sob aviso amarelo devido ao tempo frio, espera-se que as mínimas atinjam, esta terça-feira, os -4 graus em algumas zonas do país, enquanto as máximas não deverão superar os 13 graus, de acordo com a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo o IPMA, além do tempo frio, espera-se céu “pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade no interior das regiões Norte e Centro e no Alto Alentejo durante a tarde”. É ainda esperado vento por vezes forte (até 45 km/h) nas terras altas, em especial até ao meio da manhã e para o fim do dia.
No que diz respeito às temperaturas, as mínimas vão variar entre os -4 graus na Guarda e os 5 graus, em Faro. É de realçar que distritos como Bragança e Vila Real também vão chegar aos -3 graus.
Já as máximas vão variar entre os 13 graus, em Faro e Braga, e os 4 graus, na Guarda.
Em Oliveira do Hospital, as temperaturas variam, hoje, entre os 1 e 10 graus. Nos próximos dias, a mínima atingirá graus negativos.
Recorde-se que, ontem, o IPMA estendeu o aviso amarelo para oito distritos do continente até quinta-feira devido à previsão de tempo frio, mantendo-se nos outros 10 até quarta-feira.
Os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar assim sob aviso amarelo até às 06h00 de quinta-feira. Até às 07h00 de quarta-feira mantêm-se sob aviso amarelo por causa do frio os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga.
De acordo com o IPMA, o tempo frio, que deverá manter-se até ao final da semana, é causado por um anticiclone localizado no norte da Europa, estendendo-se em crista até ao Atlântico”, transportando “uma massa de ar frio continental para a Península Ibérica”.
Devido à situação meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para os potenciais riscos, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos”.
Pede igualmente especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.