O Presidente da República continua a defender a vacinação dos mais novos, entre os 12 e os 15 anos e lembra os argumentos que foram válidos na Alemanha para vacinar os grupos etários mais jovens.
Aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “o grande argumento que fez os governos nacional e dos estados alterarem a posição da equipa técnica (alemã) que era de não vacinação dos 12 aos 15 foi: se não há razões decisivas de saúde pública num sentido ou noutro, porque os elementos ainda não são suficientes, há uma razão de natureza educativa que é a abertura das escolas e o funcionamento das escolas e evitar que o próximo ano letivo seja parecido com o anterior”.
Para o Chefe de Estado “a ponderação destas questões faz sentido, se pensarmos que daqui a precisamente um mês, está a começar o novo ano letivo e nós queremos que seja nas melhores condições de saúde pública e educativas”.
Marcelo Rebelo de Sousa apela à vacinação dos jovens dos 16 e 17 anos. Sublinhando que com essa idade “não há ninguém que não se considere eterno”, o Presidente da República pede aos jovens para que pensem que “podem fazer a diferença na sua saúde e no ano letivo próximo”, perdendo “meia hora ou uma hora de espera para se vacinarem”. Apela que “aproveitem esta oportunidade porque é boa para eles e para os outros”.