O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai criar um ecossistema tecnocientífico avançado e um programa de atração de nómadas digitais que se estenderão por diversos concelhos do distrito da Guarda através de parcerias com as respetivas câmaras municipais. As duas primeiras peças fundamentais do ecossistema serão a Incubadora de Iniciativa Tecnológica e o Centro de Competências em Blockchain.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, o IPG informa que a incubadora terá uma natureza desnuclearizada, com polos nos concelhos de Fornos de Algodres, Guarda, Meda, Sabugal e Seia, e estará particularmente vocacionada para acolher novas empresas cuja atividade incida sobre quatro áreas: Automação, Logística, Ação Social, e Mundo Digital.
O Centro de Competências em Blockchain, por seu turno, visa reforçar a atividade de ensino e investigação do IPG ao nível desta tecnologia disruptiva, potenciando o papel da instituição no apoio à modernização da atividade de instituições públicas e privadas.
Associado à incubadora e ao centro de competências surge ainda o programa “Hi-Tech Roamers” que tem por objetivo atrair anualmente centenas de nómadas digitais que exercem a sua atividade no âmbito das tecnologias digitais, em geral, e da tecnologia blockchain, em particular.
Em relação a parcerias estratégicas e apoios dos setores público e privado a este projeto inovador e ambicioso, Joaquim Brigas, presidente do IPG, revelou-se confiante: “Os muitos aspetos positivos que a criação do ecossistema tecnocientífico avançado trará ao IPG, à cidade, à região e ao País fazem com que este projeto seja merecedor de um forte apoio por parte de todas as entidades públicas e privadas comprometidas com o desenvolvimento local, regional e nacional”. O presidente do IPG acrescentou ainda que, brevemente, serão anunciados outros projetos que integram o ecossistema tecnocientífico.
O presente projeto materializa o empenho do IPG no incentivo à inovação e ao empreendedorismo e reflete também o seu firme compromisso com o desenvolvimento económico e sociocultural da Guarda. Prevê-se que o ecossistema esteja em pleno funcionamento em inícios de 2023.