É já na próxima segunda-feira, dia 21 de outubro, que o Centro de Saúde transita para as instalações da antiga escola do 1º ciclo da cidade de Oliveira do Hospital. A mudança acontece no âmbito do arranque da empreitada para a ampliação e requalificação do equipamento de saúde.
Em breve será assinado o auto de consignação da obra, que representa um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros, financiado a 100 por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência. Com um prazo de execução de 548 dias, esta empreitada vai permitir criar “melhores condições de conforto e segurança para os utentes e profissionais de saúde, aumentar a eficiência energética do edifício e a melhorar aspetos relacionados com a acessibilidade”. Até lá, os serviços passam ser prestados nestas instalações provisórias, na Avenida Francisco Sá Carneiro, no centro da cidade.
Numa visita às “novas” instalações, José Francisco Rolo quis transmitir uma mensagem de “tranquilidade” aos utentes de saúde, garantindo que, apesar desta “migração” do espaço, os serviços vão continuar a funcionar em pleno, “com todas as condições e funcionalidades”. Segundo o presidente do Município de Oliveira do Hospital, esta foi a solução encontrada após processo de diálogo com os profissionais de saúde. A “comodidade dos utentes” foi também uma das principais preocupações. De acordo com o autarca, “todas as valências que estavam no Centro de Saúde” transitam para aquele espaço agora adaptado.
Depois de quatro semanas de obras de adaptação, o espaço provisório estará na mesma dividido por unidades: Unidade de Saúde Familiar (USF), Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Cuidados na Comunidade, Unidade de Saúde Pública e Serviço social. Será composto por sete gabinetes médicos, nove gabinetes de enfermagem, cinco salas de tratamento, duas farmácias, duas salas de espera, duas copas, uma sala de reuniões, sete salas amplas para atendimento, uma sala para vestiários, uma sala para arrumos, uma lavandaria e uma sala para esterilização.
Na ocasião, Rui Pedro Loureiro e Rui Ferreira, coordenadores da USF e da UCSP respetivamente, deram conta de que “o modelo usado agora será muito parecido com o que vai existir no edifício novo”. Haverá “duas unidades gémeas, paralelas uma à outra”, cada uma com o seu atendimento geral. Para coordenador da USF, que alberga 11 450 utentes, “o espaço provisório tem quase melhores condições que as antigas”. “Vai valer a pena, pois vamos ter um Centro de Saúde de última geração”, afirmou Rui Pedro Loureiro. Do lado da UCSP, que envolve cerca de 9 mil utentes, também há a garantia de que o serviço vai funcionar em pleno para prestar os melhores cuidados de saúde.
Refira-se que na sexta-feira (18), não serão assegurados cuidados de saúde por estes serviços, uma vez que estarão a ser ultimados os preparativos da transição de espaço, nomeadamente as ligações informáticas. Nesse dia, quem necessitar de assistência deve dirigir-se a “alternativas” como o SUB de Arganil, o Hospital de Seia, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e, no período noturno, a Fundação Aurélio Amaro Diniz.