A madeira ardida oriunda de matas nacionais vai hoje ser leiloada e o Governo espera recolher entre 25 milhões e 35 milhões de euros.
Vão ser vendidos 114 lotes de material lenho o que abrange mais de um milhão e 200 mil árvores, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O Governo já fez saber que a verba conseguida através da venda da madeira queimada será reinvestida na floresta pública.
O leilão vai realizar-se lugar no Instituto Português da Juventude, em Viseu e vai abranger, nomeadamente, pinheiro-bravo, acácia, eucalipto, pinheiro-manso e silvestre, carvalhos e castanheiros.
O valor mínimo desta matéria prima está estimado em 4,5 milhões de euros.
Relembre-se que os incêndios de outubro de 2017 atingiram 36 concelhos da região Centro e destruíram extensas áreas de floresta e de terrenos agrícolas. Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em termos de floresta foram consumidos 190.090 hectares, cerca de 45% da área total ardida durante 2017.
Os incêndios que destruíram maiores áreas ocorreram no distrito de Coimbra, nos concelhos da Lousã, onde foram atingidos cerca de 43.900 hectares, e de Oliveira do Hospital, perto de 43.200 hectares.
