No Dia Mundial da Oliveira, a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação está a promover a Semana da Galega, uma iniciativa dedicada à valorização de uma variedade de oliveira Beirã ancestral e de excelência. Este momento simbólico marca um passo importante para o reconhecimento e preservação desta variedade única, sublinhando o seu papel central no setor do azeite português, na identidade cultural da região beirã e do país no mundo da azeitona e do azeite.
“Passado aproximadamente um ano do grande evento internacional realizado no campus da BLC3, em cooperação com a Universidade de Yale dos USA (uma das 10 melhores universidades do mundo) e com diversas atividades na região de Oliveira do Hospital, Seia e Tábua, onde estiveram presentes especialistas internacionais e a “mãe da dieta mediterrânea”, foi lançado nesse evento o desafio do desenvolvimento da fileira da galega na região. Passado um ano hasteamos um marco novo, uma bandeira que representa a cooperação em toda a cadeia de valor da galega, desde o melhoramento da planta e práticas de cultivo ao tratamento e valorização dos resíduos e subprodutos, assim como, o posicionamento no mercado internacional”, destaca João Nunes, Presidente e CEO da BLC3.
Segundo comunicado emitido pela BLC3, “a Oliveira Galega, reconhecida pela sua resiliência e pela qualidade excecional do azeite que produz, tem a capacidade de se adaptar às condições climáticas e de solo do território nacional, tornando-se num símbolo de sustentabilidade, biodiversidade e resiliência milenar”. Contudo, “os desafios relacionados com a sua preservação e valorização exigem um esforço coletivo”.
No dia internacional da Oliveira, a BLC3, o Museu do Azeite e os Azeites do Cobral juntaram-se para hastear, no Campus BLC3, a bandeira “Oliveira Galega: Portugal”, representando o compromisso e a importância da cooperação em toda a cadeia de valor da variedade galega.
João Nunes acrescentou ainda que “é estratégico cooperar, valorizar e aumentar o dinamismo e a atividade económica do olival da variedade de galega na nossa região: uma variedade única portuguesa e de excelência”. “Mas precisamos de o fazer com mais conhecimento, qualidade e tecnologia, até porque temos de ultrapassar o desafio da falta de mão de obra”, sublinhou.
Com esta iniciativa, a BLC3 reafirma o compromisso de “aliar o futuro ao passado de uma cadeia de valor estratégica para a bioeconomia nacional, preservando e reconhecendo a identidade única da oliveira galega, como um pilar fundamental para a agricultura nacional e a olivicultura internacional”.