Na sequência dos incêndios do dia 15 de Outubro, Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital faz algumas recomendações…
… tendo em vista a proteção do solo contra a erosão.
No caso de folhosas (carvalho, bétulas, choupo, amieiros, azinheira, sobreiro, etc.), a recomendação passa por “não abater nenhuma árvore, deixar passar a primavera para um diagnóstico rigoroso do estado das árvores”. “O medronheiro regenera de toiça, logo devem cortar-se os troncos queimados para proteger a rebentação de primavera”, adianta o gabinete em comunicado.
Relativamente às resinosas “devem ser cortadas apenas as árvores cuja copa se encontre completamente afetada: se a madeira for para serração cortar até dezembro de 2017; se a madeira for para trituração, pode atrasar-se o corte até setembro de 2018”.
“Quem for efetuar o corte deverá contactar o Gabinete Técnico Florestal, para obter explicação quanto às medidas de gestão pós-incêndio para a extração da madeira queimada e consequentemente de proteção do solo contra a erosão. Quando a madeira queimada não tiver qualquer valor comercial, a mesma, pode e deve ser aproveitada para criar um efeito barreira contra a erosão do solo nas zonas com declive. Os troncos devem ser cortados e depositados em cima do solo, ao longo das curvas de nível, escorados por estacas ou pelos cepos/toiças (altura de cerca de 0,5 m do solo)”, informa o gabinete, avisando que “de modo algum o solo deve ser mobilizado, quer por grades pesadas quer manualmente, sob risco de estar a ser promovido o arrastamento do solo nas encostas”. O gabinete disponibiliza outros conselhos pelo contacto 238605250.