Rafael Abrantes acaba de lançar uma nova música. “Espelho” é assim o terceiro single do músico natural de Lagares da Beira, concelho de Oliveira do Hospital.
Depois de “Para Te Poder Abraçar” e “Quem Sou Eu”, a nova música fala do fim de um “relacionamento cheio de desilusões e marcas”. Quanto à letra, à Rádio Boa Nova, o jovem explica que “a metáfora do espelho quebrado é o assunto central”, “já não reflete os dois” ilustra perfeitamente a desconexão entre o dois, enquanto os “sinais desiguais” revelam a falta de equilíbrio e sintonia. A letra desenvolve-se como uma “jornada emocional”, indo do reconhecimento da dor e da traição (“numa mão tinhas mentiras, na outra coisas banais”) até a aceitação e superação (“já não pertences a mim”). São também descritas algumas memórias que para o autor, já foram esquecidas por não fazerem mais parte da vida dele.
“Este que é o meu terceiro single explora outro lado da minha criatividade. Ultimamente tenho experimentado muito e este single prova, principalmente a mim próprio, que consigo ser versátil e moderno”, explica. Segundo Rafael, o tema “é uma mistura entre o R&B, o pop e o até o HipHop”. “Percebi ao longo da construção da música que o estilo importa muito ao passar mensagem, uma boa conexão entre o estilo e a letra são essenciais”, diz.
Depois de ter a música pronta, a ideia do vídeo “surgiu naturalmente”. “Queria imagens mais frias, brutas e escuras, que representassem bem a mensagem da música”, adianta. O videoclipe foi gravado em Oliveira do Hospital e tem a Central de Camionagem como cenário principal.
Confessa que o resultado final o deixou “muito orgulhoso e o percurso até aqui tem sido nesse sentido”. “Ouvir as pessoas comentarem que a minha voz está melhor e a pedirem já a próxima música deixa-me muito feliz. Mais do que números peço amor e é isso que as pessoas me têm dado”, revela.
À Rádio Boa Nova, o jovem lagarense garante que “Espelho” foi “sem dúvida” muito importante no seu “crescimento enquanto artista no último ano”. “Aprendi a gostar de me ouvir cantar noutros registos e a escrever outros estilos e assuntos. Agora é deixar o universo fazer o trabalho dele”, afirma.