Numa acesa troca de galhardetes com o anunciado ex-parceiro de coligação, no programa Vice-Versa da Rádio Boa Nova, Mário Alves reiterou a confiança do PSD em Francisco Rodrigues, que foi recentemente anunciado como cabeça de lista à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, desvalorizando aquela que terá sido a posição do CDS-PP sobre essa matéria.
“O PSD ao afirmar o Francisco Rodrigues como candidato, afirmou-o na base de que seria o melhor candidato para o projeto que pretende apresentar ao eleitorado”, afirmou o ex presidente da autarquia e que representa os sociais democratas no programa de debate semanal na Rádio Boa Nova.
Reiterou que o partido indicou Francisco Rodrigues na convicção de “que seria a melhor solução em termos eleitorais e que seria o melhor projeto para o concelho”.
Escusando-se a comentar se o CDS-PP foi chamado a fazer parte do projeto porque “essas coisas foram faladas em local próprio”, Mário Alves logo deixou claro: “era o que mais faltava que, agora, um parceiro de coligação condicionasse o maior partido na escolha do candidato”. “Não cabe na cabeça de ninguém que o PSD se sentisse condicionado por um parceiro de coligação na escolha do cabeça de lista à Câmara Municipal”, reagiu.
No Vice-Versa de terça-feira (11) à noite foi notório o afastamento político entre Mário Alves (PSD) e Rafael Dias (CDS-PP) com o primeiro a manifestar o seu descontentamento sobre o teor do comunicado emitido pelo CDS-PP. Alves chegou a considerar que o CDS-PP está “doente” e “não toma os medicamentos indicados e naturalmente não consegue sair daquele preconceito e daquela ideia bacoca”.
Numa troca de argumentos, Rafael Dias acusou o social-democrata de “mentir” e Alves retorquiu: “Há uma grande diferença entre Rafael Dias e Mário Alves. O senhor ainda está para crescer e não sei se terá tempo para crescer. Em termos políticos acho que vai morrer mais cedo do que aquilo que pensa”.