António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital destacou, hoje, a importância do Dia de Todos os Santos, que se assinala no próximo dia 1 de novembro, bem como do Dia dos Fiéis Defuntos, a 2 de novembro.
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O Dia de Todos os Santos é conhecido pela romagem e bênção nos cemitérios, colocação de flores e de velas nas campas e jazigos dos familiares falecidos. No programa “Palavras de Esperança” da Rádio Boa Nova, realizado esta manhã, o pároco oliveirense disse tratar-se do “momento em que recordamos os defuntos e consolamos os vivos”.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam “as flores e as velas têm mais a ver com os vivos”, porque “o útil ao defunto é a oração”. “É a nossa memória, carinho, amor e querer honrar o defunto”, considerou.
Esta manhã, o pároco oliveirense destacou também a necessidade de se encarar a morte de uma forma “diferente”, porque “a morte é a separação deste mundo e a partida para Deus”. “Nós acreditamos na vida eterna que é o dom da vida que vence a morte”, notou.
Neste que é um momento em que muitas pessoas, vindas de fora, regressam às suas terras para visitar os cemitérios, António Loureiro aconselhou a alguma “prudência”, porque “o Covid-19 está de novo a ameaçar”. “Esta celebração costuma juntar muita gente. É de evitar que estas pessoas, que vêm de longe, façam a visita ao mesmo tempo”. “Na medida do possível, devem estar em momentos diferentes, para evitar que esta festividade se transforme num novo avanço do Covid-19”, aconselhou.