O dia 23 de abril de 2022 ficará marcado nos 12 anos de existência do Coro Polifónico Municipal de Tábua com o retomar da tradicional comemoração do seu aniversário, após dois anos de pandemia que restringiram a realização de concertos.
Dirigido pelo Maestro Cristóvão Ramalho, o Coro Polifónico Municipal iniciou a sua atuação com os temas Acordai de Fernando Lopes Graça, Canção de Embalar de Zeca Afonso, Meu amor é marinheiro e Chamateia (Açoreana), seguindo-se Coimbra é uma Lição de Raul Ferrão/José Galhardo, acompanhada pela guitarra portuguesa do jovem tabuense Diogo Mendes, que se juntou ao Coro Polifónico Municipal.
A segunda parte da atuação do coro aniversariante foi dedicada a abril e à liberdade. Juntamente com a Orquestra da Academia Artística do Município de Tábua, interpretaram os temas E depois do Adeus, um Medley de Zeca Afonso e Grândola Vila Morena.
Nas intervenções finais, Ana Paula Neves, coralista e cofundadora do Coro Polifónico Municipal, agradeceu a todos os intervenientes neste concerto de aniversário, destacando os coralistas que integram o Coro Polifónico Municipal e realçando a sua importância para estes 12 anos de existência.
O presidente da Câmara Municipal, Ricardo Cruz, começou por parabenizar o Coro Polifónico Municipal de Tábua pelo seu aniversário, agradecendo a todos os seus elementos e maestro a dedicação ao longo destes 12 anos. Realçou, ainda, a participação do músico Diogo Mendes e o seu papel fundamental na preservação das tradições e da cultura, sendo também um importante embaixador do concelho. O autarca destacou a presença da Academia Artística do Município de Tábua, reiterando a importância da aposta do Município nesta simbiose entre a cultura e a educação, estando a mesma espelhada em cada atuação da orquestra. Terminou agradecendo a presença de todos, fazendo referência às Comemorações do 25 de abril e à importância dos valores da liberdade, realçando a presença na plateia de deslocados ucranianos que se encontram a residir em Tábua.
A noite iniciou com a atuação do Coro da Cruz Vermelha de Águeda, que interpretaram Avé Maria, de Giulio Caccini e Arranjo de Patrick Liebergen, I Will Sing With The Spirit, de John Rutter, Lord, I Can´t Turn Back (spiritual Negro), de Robert E. Williams, Coimbra Menina E Moça (fado Coimbra), de Fausto Frazão e Arranjo de Augusto Mesquita, Barco Negro (fadocanção), de Caco Velho / Piratini e Arranjo de Augusto Mesquita, Manhã De Carnaval (bossa Nova), de Luiz Bonfá e Arranjo de José Manuel Pinheiro, Yo Quiero Ser Marinero (habanera), de Manuel Celdran Riquelme, e As Lavadeiras Do Rio Águeda, de Adolfo Portela e Arranjo de Amílcar Morais.