Está prevista para esta sexta-feira um protesto dos Coletes Amarelos portugueses. A lista das manifestações na área de atuação da PSP soma 25 protestos em 17 locais das principais cidades do país, divulgou hoje a corporação.
A Polícia de Segurança Pública confirma que estão previstas para esta sexta-feira, dia 21 de dezembro, diversas ações de protesto dos Coletes Amarelos portugueses em vários pontos do país.
Com efeito, refere o comunicado da força de segurança enviado às redações que, “no âmbito das suas atribuições e competências legais”, irá desenvolver as ações necessárias a garantir a segurança, ordem e tranquilidades públicas.
A PSP pretende, desde modo, acautelar “os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, nomeadamente estabelecendo um equilíbrio entre o exercício do direito de manifestação e o direito à livre circulação, em especial à circulação rodoviária”.
De acordo com o protesto organizado pelos Coletes Amarelos, e que ganhou expressão nas redes sociais, a polícia prevê os locais onde amanhã eventualmente poderão ocorrer alguns constrangimentos na circulação automóvel.
No comunicado a PSP avança que os locais onde poderão ocorrer constrangimentos na circulação automóvel, e que são da área da responsabilidade da polícia, são nas principais cidades do país, a começar por Lisboa, com previsão de constrangimentos na Ponte 25 de Abril, na Praça Marquês de Pombal/parlamento, junto ao Palácio de Belém e na autoestrada 8, que liga Torres Vedras a Lisboa.
No Porto igualmente constrangimentos na Via de Cintura Interna e no Nó de Francos e ainda na Avenida AEP.
Segundo o mapa divulgado pela polícia estão previstas ações ainda em Ponta Delgada, Açores, e na Rotunda do Infante, na Madeira. E em locais centrais ou de ligação nas cidades de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu.
A PSP aconselha por isso os cidadãos a privilegiarem a utilização dos transportes públicos e a, antes de iniciarem viagem, verificarem se o seu itinerário não se encontra com a circulação condicionada. Simultaneamente, sugere a força de segurança que os cidadãos utilizem itinerários que não impliquem a passagem pelos locais referenciados como possíveis pontos de concentração das ações de protesto.
Para lá disso, ressalva-se a necessidade de os condutores adotarem uma condução prudente e de respeitarem a ordem das autoridades policiais.
