Foram ontem divulgadas as freguesias que “não reúnem condições” para serem desagregadas em 2025. Da lista divulgada faz parte a União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira.
Nesta terça-feira, a comissão parlamentar do Poder Local vai analisar e votar o relatório do grupo de trabalho e, nesse debate, ainda pode haver mudanças de voto. A votação final em plenário é em janeiro de 2025.
Contactado pela Rádio Boa Nova, o presidente da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira disse ter recebido a notícia com “alguma surpresa”, já que o processo tendo em vista a desagregação de Vila Franca da Beira da União de Freguesias foi diligenciado em “devido tempo” e “bem argumentado”. Do mesmo modo, Carlos Maia assegura que “numa segunda fase” a UF respondeu ao pedido de mais elementos de natureza financeira quer de Ervedal da Beira, quer de Vila Franca da Beira. “Parece que haveria preocupação de questões financeiras. Demonstrámos que não se punha em causa, porque Vila Franca da Beira continuaria a ser autónoma financeiramente”, explicou.
Agora Maia não entende que “depois de toda a argumentação” tenha sido esta a decisão da Comissão responsável por este processo. Garante que o executivo vai questionar o grupo de trabalho sobre “o que é que falhou” e que impossibilita a desanexação de Vila Franca da Beira, uma vontade dos eleitos de Vila Franca da Beira na Assembleia de Freguesia e que desde logo colheu o aval daquele órgão e da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital. “Todos emitiram pareceres unânimes”, recorda Carlos Maia.