O presidente da Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal (AVMISP) disse que saiu “parcialmente satisfeito” da reunião com o Primeiro Ministro, hoje realizada.
À saída do encontro, Luís Lagos referiu à Rádio Boa Nova que “ficou assente um compromisso para o diálogo”.
“Há muito tempo que a AVMISP pedia um encetar do diálogo para melhorar um conjunto de medidas de apoio à agricultura e à indústria”, referiu aquele dirigente que, hoje, para além de reunir com António Costa, também reuniu com o Ministro da Agricultura e o Secretário de Estado da Economia.
No encontro, Luís Lagos, disse ter recebido a garantia por parte do governo de verificação tendente ao aumento do apoio à agricultura que “era só até ao limite de 400 mil Euros de dano”. Na área da indústria, o compromisso é para o aumento da taxa de comparticipação de 85 por cento.
“A avaliação da reunião é positiva devido ao compromisso para o diálogo, mas ao mesmo tempo de expectativa para verificarmos como é que este diálogo terminará”, disse Luís Lagos, notando que o sentimento discriminatório “só termina se as medidas forem alteradas”.
Na reunião com o Primeiro Ministro, Luís Lagos aproveitou para dar nota de que “na terra que mais sofreu com os incêndios de outubro, a primeira resposta do governo foi o encerramento das urgências”. De acordo com o dirigente, António Costa “ficou surpreendido”, pelo que espera que o governante venha a “ajudar a resolver este problema que tem afetado tanto as gentes de Oliveira do Hospital”.
