A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 está preocupada com as obras em curso na via, que liga Viseu a Coimbra.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, o porta-voz Álvaro Miranda diz que os condutores estão preocupados com a forma como anda a empreitada, que decorre neste momento entre os nós de Penacova e Lagoa Azul, e o impacto que a obra pode ter no trânsito da estrada.
“Nós estamos apreensivos porque conhecemos o projeto em si e temos muitas dúvidas. E não conhecemos a forma como as pessoas vão transitar de e para os terrenos agrícolas, os caminhos paralelos que deveriam utilizar e a forma como se vão deslocar, nomeadamente na zona do Cunhedo e na Ponte da Foz do Dão, uma vez que há pessoas que têm terrenos de um lado e do outro nas margens do rio. E neste momento, não está nada assegurado como é que as pessoas vão circular”, questiona.
Face ao número de acidentes mortais, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 reclama ainda a instalação de um separador central na via na zona do distrito de Viseu, que é exigida há muitos anos.
O porta-voz sublinha que as zonas de Fail e Tondela são onde ocorrem as “situações mais perigosas”. aí que deveria estar o separador central, para evitar as colisões frontais”, reivindica.
Álvaro Miranda pede ainda o cumprimento dos prazos das obras de requalificação da via que liga Viseu a Coimbra, por respeito às mais de 200 vítimas mortais registadas na estrada.