Foi unânime a votação dos deputados municipais, há instantes, no arranque da sessão ordinária da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, diante da moção de censura ao executivo de José Carlos Alexandrino, apresentada por António Lopes. Contra o facto de a moção entrar no período antes da ordem do dia e não na ordem de trabalhos, Lopes ausentou-se dos trabalhos e o próprio não participou na votação. Todos os deputados votaram contra a moção.
António Soares, presidente da Junta de Freguesia de Travanca de Lagos, foi o primeiro a opor-se à moção de censura que considerou “banal” e que “não apresenta alternativas, nem soluções”.
Luís Lagos, do CDS-PP, também justificou o voto contra devido à “falta de alternativas”. Criticou o PS por não ter avançado com uma “moção de confiança” ao executivo. Na opinião do jovem centrista não chega fazer política pela negativa. “É preciso mais”, notou.
Também contra a moção, o socialista Raul Costa, notou que a mesma não reflete o sentir das populações e desafiou António Lopes a candidatar-se às próximas eleições autárquicas.
Do lado do PSD, Rafael Costa, referiu que a bancada não se revê com o conteúdo da moção que “poderia ser mais proativa”.
José Carlos Alexandrino, presidente da Câmara não se alongou na reação à moção e resultado da votação. Citou Churchil para partilhar da ideia de que são mais importantes as consequências dos seus atos do que as críticas que lhe são dirigidas.